No terreiro de toda magia, aiê
Tem feitiço, Oxum quem mandou
Perguntei pra rainha do mar
Onde está o segredo do cofre do amor
Se o veneno dos olhos do mau
Secar as fontes do bem
O Orixá do índio guerreiro
Virá de lança na mão
Vai fazer a caçada na mata
Da mãe d'água indiferente
Nessa luta de congada
O "nego" vira serpente
No "padê" tem boa miçanga, aiê
No "padê" tem bom maracá
Patuá, benzo, sapopemba
Tem ponta de flecha e pena do cocar
Se no gingado o queixo cair
O pé balança de lá
O teu couro batuca maneiro
No pó da pemba "acolá"
Vem Xangô na corrente da carta
Na cortada de um coringa
Toda fruta ofertada
No beco tira mandinga