Banda formada em 1995 em Minas Gerais, que já produziu, de forma independente, três discos completamente autorais. Os lançamentos dos CDs, somados às exóticas apresentações da banda, seu carisma, além do grande virtuosismo instrumental e vocal dos músicos, renderam o reconhecimento do público e da crítica, que elegeram a banda como uma das principais representantes do Rock Progressivo no Brasil atualmente.
O som do Cartoon traz a combinação perfeita entre inúmeros estilos musicais, tais como o Rock, a música clássica, a música brasileira e indiana, o blues, o Jazz e o folk, entre outros... Tudo isso soando harmoniosamente, como se o mundo imprevisível dos desenhos animados ganhasse vida através da música. Essa combinação, às vezes difícil de rotular, tem conquistado pessoas de todas as idades e nacionalidades, talvez devido a universalidade da mensagem e da música que a banda produz.
O primeiro disco do grupo foi lançado em 1999 e denominado “Martelo”. Neste CD, a banda utilizou uma estética fora dos padrões musicais de sua época (mesclando o rock com elementos da música clássica, samba, jazz e música indiana), inovando também no que diz respeito às letras e encarte, que exploram com muita criatividade um conceito místico e bem humorado.
A segunda obra, lançada em 2002 em um memorável show com lotação esgotada no Grande Teatro do Palácio das Artes, é intitulada “Bigorna” e foi concebida sob o formato de uma autêntica Ópera Rock (com direito a libreto em formato de gibi no show de lançamento). Considerada a primeira obra do gênero a ser produzida no Brasil, essa Ópera Rock conta “A Verdadeira História do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola redonda” sob o inusitado ponto de vista do Cartoon. Esse disco lançou a banda em definitivo no mercado mundial, rendendo ótimas críticas em sites e revistas especializados de todo o mundo, além dos prêmios de melhor disco e melhor banda de 2002 no site Rock Progressivo Brasil, tanto na escolha do site como na escolha do público.
O terceiro CD, recentemente lançado (abril de 2008), chama-se “Estribo” e finaliza a trilogia que lida com os três ossículos responsáveis pela audição humana. A idéia central desse novo trabalho gira em torno das emoções e conflitos de um jovem músico que, assim como Beethoven, fica surdo devido à paralisia de um minúsculo osso do ouvido chamado Estribo! O isolamento e o sofrimento causados pela surdez, o levam então, a questionar toda sua existência e a empreender uma viagem fantástica, onde, a cada passo, ele supera seus medos e dificuldades em direção a um glorioso final. O disco vem recebendo ótimas críticas e sendo considerado por muitos como o melhor e mais maduro trabalho do grupo.