Ba...Badameiro
Ba...Badameiro
Quando estou lá fora
Estou preso na vida
Suja, imunda, beco sem saída
Fico esperando o resto do mundo
Minha sorte é esse lixo profundo
Ba...Badameiro
Ba...Badameiro
E vivo todo o tempo nessa catação
catando minha vida com as próprias mãos
virado pelo avesso já não sei se presto
nesse ambiente já tornei-me ambidestro
Ba...Badameiro
Ba...Badameiro
No cesto do mundo contínuo e diverso
Reviro e reverso
mas podre não tem comunhão
Embargo profundo enterro a cabeça
Na merda do esgoto
Na morte do não
Ba...Badameiro
Ba...Badameiro