Meu rancho de palha lala
Meu campo de malha lala
Um rosto na talha lala
E a chuva na calha lala
Cidadão da mata... eu sou
Cidadão da mata... eu sou
A água na lata tata
A mesa tão farta tata
Perdido na data tata
Achei-me na mata tata
Cidadão da mata... eu sou
Cidadão da mata... eu sou
Um touro na raia iaia
Um potro na baia iaia
A gente não vai iaia
Qualquer um que caia iaia
Cidadão da mata... eu sou
Cidadão da mata... eu sou
Meu cão, minha gralha lhalha
A minha pirralha lhalha
Meu pão, minha tralha lhalha
E um velho que malha lhalha
Cidadão da mata... eu sou
Cidadão da mata... eu sou
Meu rabo de saia iaia
Comigo na praia iaia
Mais se o dia raia iaia
A gente trabaia iaia
Cidadão da mata... eu sou
Matador da vila... não sou
Não sou...
“Amo, amo a mata! Porque nela não há preços. Amo o verde que me envolve... o verde sincero que me diz que a esperança, não é a ultima que morre. Quem morre por último é o herói. E o herói, é o cabra que não teve tempo de correr...”