Aos 13 anos, Baden conseguia algum dinheiro animando bailes do subúrbio com uma guitarra, fugindo das aulas
para tocar violão com os companheiros do morro da Mangueira.
Em 1955, Baden entrou para o trio do pianista Ed Lincoln, tocando jazz na boate Plaza, em Copacabana, Rio de Janeiro, e acompanhando cantores em shows.
Em 1996, Baden Powell gravou o CD Baden Powell - Live at the Rio Jazz Club e, em outubro do mesmo ano, apresentou-se na França ao lado de Sivuca.
No início de 1995, Baden mudou-se (novamente) para a França, lançou o CD Baden Powell-Live in Montreux, e recebeu o XV Prêmio Shell para a Música Brasileira, pelo conjunto de sua obra.
Dentro e fora do Brasil, grandes artistas reverenciaram a importância de Baden Powell. Seus discos passam por Paris, Berlin, Hamburgo e Frankfurt. Por aqui, perto de falecer em 26 de setembro de 2000, ele já não tocava seus afro-sambas. Convertido à religião evangélica, ele evitava citar os símbolos do candomblé. Preferia excursionar com os filhos músicos, Phillip e Marcel Powell tocando outras coisas. Ainda assim, mesmo contra a vontade do músico, seus afro-sambas continuam sendo um capítulo fundamental da história do violão brasileiro.
Aos oito anos Baden Powell foi com o pai na Rádio Nacional, lá conheceu Meira, violonista do regional de Benedito Lacerda, que veio a ser seu professor de violão, por cinco anos.
Baden Powell, considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos e um dos compositores mais expressivos da nossa música, foi o violonista mais influente de sua geração, tornando-se uma referência entre os violões havidos e a haver.
Sua música...