Demoro, me apresento babilonia
Representando santos, sei do peso, mo responsa
Na humildade, com disciplina,
Fortalecendo, as minhas rimas
E dos porcos eu quero é distância
De cada tapa, tomado sem relevância
Sempre tratando, com ignorância
Ele te forja, por pura ganância
E pode pa, e poda pa
Que eles tão ai pra te ferrar
E pode pa, e poda pa
Queria te ver aqui no meu lugar
É, sua farda ta manchada
Do sangue da favela, da ira acumulada
Dos playboy, o dinheiro da balada
E sua alma, grita agonizada
O caos que domina sua mente
Chapado, cheio de entorpecente
E ainda diz que nós somos os bandidos
Mas seu ponto de vista é que ta corrompido
Mata um, dois, três, mata mil
Joga corpo la na puta que pariu
Mata um, mata mil
Esse é o heróI do meu brasil
Prepara o fuzil, junto da bandeira branca
Prepara a pistola e também sua metranca
Bate continência, ao rei que lhe comanda
Abaixe a cabeça e beije o pé da governância
Soldadinho do sistema
Cada dia mais entrando em decadência
Cão de caça, adestrado
Não passa de um fardado arrombado
Deixando sua marca, por onde passa
O sangue pelo chão, na madrugada
Ainda acreditam nessa palhaçada
Eu jamais confiarei nessa raça
E pode pa, e pode pa
Não pensam duas vezes antes de atirar
E pode pa, e pode pa
Tome cuidado com oq cê vai falar
Cade a paz só vejo guerra
O comando que aqui impera
Só vejo bala e mãe chorando
Almas vazias e corações em pranto
O desencanto dessa vida
A desilusão na avenida
O terror espalhado pelos cantos
A esperança, ja acabou a anos
E pode pa e pode pa
É só chegar é só chegar
Eles vão te matar, te matar
E no final, se vangloriar
E pode pa e pode pa
Vai acabar, acabar
É só esperar, esperar
Que sua hora vai chegar
Composição: Babilônia