Pinocchio / J. Oliveira
Corrido
Madrugada pega a estrada
Lua prateada lhe faz recordar
O rosto do seu amor
A saudade e a dor vai lhe dominar.
Ouve o choro da turbina
E os faróis na neblina desenha o seu bem
De saudade ele chora
E pela estrada afora segue sem ninguém.
E o sereno que cai no pára-brisa
Feito lágrimas desliza nas garras do limpador;
E nesta hora a saudade chega e devora
E sem perceber ele chora o amor que longe ficou.
Ai, ai, firme no acelerador
Ai, ai, saudade do seu amor
Ai, ai, chora junto com o motor
Ai, ai, distante do seu amor.