Vou pegar minha viola
Pra cantar o meu baião
Vou cantar para o mundo
O pouco da vida do meu sertão
A vida de boiadeiro
Das quebradas do sertão
Levanta de madrugada
Leva a boiada pro patrão
So volta de tardezinha
Cansado de vaquejar
Encontra numa aroeira
E começa a rezar
Pedindo a Deus que me manda chuva
E me de força para trabalhar
Vou pegar minha viola
Pra cantar o meu baião
Vou contar para o mundo
O pouco da vida do meu sertão
A vida de lavrador
É bem triste pode crer
Plantar e feijão
Espera a safra pra colher
Vem a seca e mata tudo
Ele fica a lamentar
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