Todos sabem que o Iron Maiden é o que é graças a Steve Harris, o líder que trabalha com dedicação extrema. O caso do Annihilator é semelhante; Jeff Waters é o responsável por toda a longa carreira da banda. Seu primeiro álbum, “Alice in Hell”, seria consagrado como uma das melhores obras do thrash metal. O álbum seguinte, “Never, Neverland”, de 1990, garantiu a banda na cena metálica mundial.
As vendagens destes dois primeiros trabalhos foram muito satisfatórias nas Américas, Europa e Japão, fazendo a banda figurar entre os melhores títulos da época. Como o guitarrista Jeff Waters sempre levou a banda como um projeto solo, o Annihilator sofreu muitas mudanças no seu line-up. Jeff é também o produtor de todos os CDs já lançados (dez álbuns distintos, uma coletânea e um ao vivo). Mas não é por tanta carga de trabalho que Waters vai desistir. O momento que o Annihilator passa no mundo do metal é realmente fenomenal.
A formação da banda em 2002 mudou mais uma vez, após o lançamento do “Carnival Diablos”, de 2001. O baterista Randy Black retornou à banda (ele fazia parte do grupo entre os anos de 1993 e 1997). A banda também recebeu o guitarrista Curran Murphy – que fez a turnê “Dead Heart In A Dead World Tour” – do Nevermore. Além de Murphy, Black e Waters, fazem parte do Annihilator o baixista Russel Bergquist e o vocalista Joe Comeau (ex-guitarrista do Overkill). Esta formação é a responsável pelo lançamento do mais novo lançamento da banda, neste ano, o álbum “Walking the Fury”. Este mais recente álbum já está sendo considerado um dos melhores títulos de toda a carreira do grupo.