Pouco importa que condenem se te quero
Se perdôo tudo, tudo em tua vida
Sei que tua pobre alma, incompreendida,
Necessita de agasalho e guarida.
Não tens culpa se este mundo te condena,
Sem pensar que procuravas teu abrigo
O sincero coração de algum amigo
A esperança dos teus sonhos de criança
Não tens culpa das tragédias e fracassos
Que sofreste com carinhos a braços
Que o veneno da mentira destruísse
A ilusão que te embalava o coração
Não tens culpa se outros lábios te mentiram
E os espinhos da maldade te feriram.
Muito embora para o mundo, incompreendida,
Pra mim serás sempre o grande amor da minha vida.