Não vejo o sol se cansar, nem a lua recusar aparecer a
ninguém
Nem as estações se entendiam de rodar
E elas guiam a natureza tão bem
Não ouço o mar reclamar do barulho que as ondas fazem
no seu balançar
Então por que seria eu cansada, entediada,
Mais uma a reclamar da criação? Eu, não!
Se a serra do Mar despencar
Vai ser triste confirmar, erramos mais uma vez
A mão da destruição, Tucuruí, Itaipú,, Angra dos Reis
Cubatão...
Então por que seria eu calada e conformada
Mais uma a permitir a morte por destruição? Eu, não!