Você só me bate, pretinho,
Não faz um carinho,
Pra me consolar.
E eu que sou tão boazinha,
Tão direitinha,
Sei lhe respeitar.
Talvez que de agora em diante,
Meu sonho distante,
Realizei.
Tomara que a vida da gente,
Mude totalmente,
Meu dono, meu Rei.
Sua pretinha cativa,
Tem a chama viva,
No seu coração.
E é a lareira do peito,
Que em meio ao respeito,
Acende a paixão.
Você só me bate, pretinho,
Não faz um carinho,
E eu choro de dor.
Eu choro mas não sou covarde,
Pois sei que não arde,
Pancada de amor....