Antônio André de Sá Filho, violinista, bandolinista, banjista, violonista, pianista, compositor e cantor. Y 21/3/1906, Rio de Janeiro, RJ - V 2/7/1974, Rio de Janeiro, RJ.
Tornou-se órfão cedo. Foi criado pela avó e aos oito anos começou a estudar música com Pascoale Gambardella.
Colega do futuro cantor Almirante, no Colégio Salesiano de Santa Rosa, Niterói, RJ, formou-se em Ciências e Letras. Neste colégio publicou seus primeiros versos (com 13 anos) e mais tarde, ainda estudante, colaborou diversas publicações literárias.
Iniciou sua carreira cantando na Rádio Educadora. Logo em seguida passou a ser compositor, arranjador, locutor e autor de "jingles" de emissoras de rádio, tais como Philips, Mayrink Veiga, Tupi e Guanabara.
Iniciou em disco em 1929 na Parlophon, com sua música Velho solar, na interpretação de Henrique de Melo Morais. Suas músicas foram gravadas por diversos intérpretes, tais como: Silvio Caldas, Aurora e Carmen Miranda, Mário Reis, Vicente Celestino, entre outros.
Como cantor estreou em disco em 1933 na Victor com seus sambas Vou navegar e Nosso amor vai morrendo. Chegou a gravar como intérprete 22 músicas, quase todas suas.
Por volta de 1940 esteve internou-se com problemas psíquicos numa casa de saúde particular, afastou-se da vida artística e passando praticamente recluso seus últimos anos.
Há de se registrar que os direitos autorais de uma das músicas mais executadas nos carnavais, Cidade maravilhosa, de sua autoria, foram para os bolsos das mais diversas pessoas, menos para os seus.1
No ano de seu falecimento, Chico Buarque regrava a sua e de Noel Rosa, Filosofia.