Pessoas têm os seus medos
Que guardam como segredos
Num canto escuro da alma
No grito preso de um pesadelo
Pessoas têm seus desejos
Que pulsam como lampejos
Por toda parte do corpo
Virando o brilho vivo do olho
Vambora meu bem
O carro chegou
Tem palmas pra gente
O show começou
Pessoas são mesmo assim
Quando se olham no espelho
Inventam um jeito saudável
Pessoas são demais pra mim
Quando se sentem inteiras
Descansam no meio da lua
Em quarto crescente
Pessoas ausentes se beijam na rua.