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Biografia de Amazan

Amazan nasceu em Campina Grande, no dia 05 de Outubro de 1963 e foi criado em Jardim do Seridó, interior do Rio Grande do Norte, onde desde criança já apreciava a poesia e a boa música nordestina, começando a tocar com uma velha sanfona emprestada de seu primo Hamilton. O que parecia brincadeira de criança se tornou parte mais importante da vida profissional de Amazan e o cantor já percorreu todo o Brasil cantando o ritmo mais nordestino de todos: o forró.

Em Jardim do Seridó viveu até os 19 anos, quando voltou para Campina Grande. Na Rainha da Borborema, por volta de 1984, conheceu o grupo de cultura nativa Tropeiros da Borborema, e a convite de Gerson Brito, seu Diretor, passou a ser "tocadô oficiá dos tropêro". Como membro dos Tropeiros, Amazan teve oportunidade de mostrar a sua arte para vários estados brasileiros e até para a Europa, sendo o grupo uma vitrine para o seu trabalho e para uma mudança profunda na sua visão do mundo. O seu fascínio pela música determinou definitivamente os caminhos pelos quais iria percorrer, e junto com dois outros integrantes formou "Os Três do Forró" e gravou o seu primeiro compacto. Algum tempo depois este grupo se desfez e um novo trio foi criado, o "Festejo Nordestino", e mais um compacto gravado. Era o início de uma definição profissional.

Em 1989, em carreira solo, Amazan grava o primeiro LP, "Naturalmente" e começa assim uma carreira de sucesso crescente.

A poesia chegou primeiro na vida de Amazan. “Palavra de Nordestino” e “Nordeste em Carne e Osso” foram as suas primeiras empreitadas no mundo literário – mas já aos doze anos escrevia versos de cordel. Este ano ele lançou o seu terceiro livro, HumoRimado.

As suas composições atestam a sua maturidade e a autenticidade de quem cresceu em contato com a típica condição nordestina, ouvindo cantigas que carregavam em suas letras a realidade do sertão e o retrato genuíno da saga de pessoas que conhecia e eram personagens dessas histórias.
Amazan é amante do forró, enriquecido pelas raízes culturais que lhe deram suporte para buscar estabilidade e autenticidade, mas também pela responsabilidade de levar ao seu público uma cultura enraizada nos pilares nordestinos, com amor e respeito ao gênero musical sem recorrer a apelos agressivos. E nesse caminho, canta e conta as paixões, o pensamento e a cultura de um povo, sendo a música e a poesia um veículo mágico para transformar dificuldades e tristezas, e exaltar a alegria do canto e da dança.