Um amaranto nasceu lá em casa. Cresceu, floresceu e, pelo jeito, não murcha. Essa foi a nossa sorte. O Amaranto brotou no seio de uma família musical em Belo Horizonte. Teve apoio, incentivo, quando ainda nem Amaranto era. Foi pouco a pouco que nós três, irmãs, percebemos o canto como uma possibilidade profissional.
Antes, fomos outras flores. Flor de Cal, uma banda ainda sem a caçula Marina e com muitos conflitos ao estabelecer limites entre o hobbie (cada vez mais sério) de cantar e outras aspirações. Rosa dos Ventos, já o trio completo e com um senso de direção forte.
O caminho que Rosa dos Ventos traçou, em dois anos, levou-nos ao Amaranto, nome adotado para marcar uma nova fase, que veio com a força de uma realização profissional: Retrato da Vida, primeiro CD do grupo, gravado com apoio da Lei de Incentivo à Cultura. Foi o nosso batismo.
O trio Amaranto é a síntese de nossas experiências como grupo vocal. São nossas cantorias infantis que cresceram, fortificadas tanto empiricamente, quanto pelo estudo sistemático da Música. No repertório, passeamos pelo solo da boa música, seja ela brasileira ou não. Acompanham-nos nossos instrumentos, companheiros pela vida a fora. Nada mais natural: violão, flauta e gaita, três vozes, vozes irmãs.