Nos cais de outrora
Há navios vazios...
E há velas esquecidas
Do alto mar!
São sombrios os rios
Do recordar!
Nos cais de outrora
Há só barcos cansados...
E há remos esquecidos
Por não partir
Sinto cansaço vago
De me fingir!
Não há barcos, nem velas,
Já não há remos...
Em frente ao mar d'outrora
Perdi meu cais!
Em noite nos perdemos,
E nada mais!