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Aguas da Saudade

Álvaro e Daniel

Nestas águas paradas e calmas
Que demonstram poesia em tudo
Sinto um turbilhão em minha alma
Que às vezes quase fico mudo
Contemplando esta bela paisagem
Que conforta o meu coração
Sobre as águas eu vejo a imagem
De quem deu-me esta solidão
Nestas águas tranquila e serena
É causa da minha paixão
Estas águas roubou me a morena
Que foi dona do meu coração.

O barquinho que ela remava
Hoje dorme no fundo das águas
A mulher que eu mais adorava
Hoje é a razão desta mágoa
Toda noite em grande agonia






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