Vou fazer o meu ranchinho na beira do rio só pra mim pescá
Pra fugir do baruião da cidade grande pra não istressá
Lá eu fico amoitado jogo um farelinho pra cevar o poço
Até esqueço que no banco eu tô atolado até o pescoço
Ai como é difícil a vida do pescador
de noite ele enrosca o anzor na gaiada da taboca
De dia ele queima no sor dando banho na minhoca
Levanto de madrugada pego a minha enxada e começo a cavá
Mais é pra ranca minhoca pra fisgar uns bagres pra nóis armoçá
Depois ranco umas mandiocas e jogo na água prelas istragá
Pra cevar peixe graúdo eu faço de tudo pra não trabaiá