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Curiosidades sobre Alvarenga e Ranchinho

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  • A platéia ria quando Alvarenga e Ranchinho cantavam... E, tirando partido da situação, eles passaram a incluir piadas entre uma música e outra. Contudo, a dupla encerrou a carreira de paródias em 1966, com uma gozação da música "Disparada", de Geraldo Vandré.
  • Alvarenga e Ranchinho com suas músicas criticaram todo mundo, Hitler, Mussolini e políticos locais de vários escalões. Por causa de Liga dos Bichos, onde em 1936 relacionaram os políticos aos animais, tiveram problemas com a censura, que viu na letra uma alusão a Osvaldo Aranha, um dos principais ministros de Getulio.
  • Apenas três anos de dupla formada e Alvarenga e Ranchinho eram cômicos, atores de cinema e... Dupla Caipira, "sem nem mesmo terem nascido na roça"
  • Ariowaldo Pires uniu-se à dupla Alvarenga e Ranchinho e lançou no rádio a 'Trinca do Bom Humor'. O trio estreou no disco em 1936, com "Itália e Abissínia", uma sátira sobre o conflito entre os dois países. Zombaram da instituição do divórcio em "O Divórcio vem Aí"; e divertiram o público quando na troca da moeda em 1943 com "Você Já Viu o Cruzeiro?". Em cima do problema de combustível durante a guerra, fizeram "Racionamento da Gasolina".
  • Com "História de um Soldado", letra da autoria de Alvarenga, a dupla foi detida pela polícia e levada por Alzira Vargas, filha de Getulio, à presença do presidente para que apresentassem a paródia. Embaraçados, cantaram a música até o fim, cuja letra referia-se a tramitação de um documento pelo exército até chegar às mãos do Presidente da República. Getulio sorriu, afirmou não ver ofensa nos versos e liberou a dupla, desde que não ferissem a moral ou o físico das pessoas.
  • Em 1956, a dupla Alvarenga e Ranchinho gravou para a Odeon os baiões "Tá no Papo" e "Guaratinguetá", ambos de autoria da dupla.
  • Entre as músicas de Alvarenga e Ranchinho, destaca-se também a valsa humorística "Drama de Angélica", autoria de Alvarenga.
  • A dupla Alvarenga e Ranchinho participou do primeiro filme falado feito em São Paulo, Fazendo Fita, em 1935, levada por Ariowaldo Pires, o Capitão Furtado. Fizeram também Tererê Não Resolve, em 1938, Laranja da China e Céu Azul, em 1940.

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