O Carioca, Alex Alves teve seus primeiros passos musicais ao piano com 10 anos de idade. Desde então, o menino do bairro da Tijuca atravessou a adolescência sempre envolvido com muita música. Fazendo “violão e voz”, com participações em várias bandas de baile e grupos de samba da vida noturna no Rio de Janeiro, Alex aprimorou principalmente seus dotes vocais. Como instrumentista, teve sua primeira oportunidade de acompanhar um artista, tocando teclado com o baiano Cid Guerreiro, compositor de alguns hits da Rainha dos Baixinhos, Xuxa.
Com um grande universo musical, sua paixão pelo samba veio através dos locais que freqüentava para ouvir um bom pagode, como Cacique de Ramos, Helênico e o restaurante Nova Lapa. Neles, grandes bambas do samba carioca da atualidade se apresentavam. Neguinho da Beija Flor, Mauro Diniz e Paulinho Mocidade foram sambistas que Alex Alves acompanhou. O crescimento dentro da música carioca fez com que o rapaz recebesse alguns convites para divulgar a música brasileira no exterior. No retorno de uma viagem feita ao Japão, Alex, na companhia do também ex-?Os MorenosWaguinho, hoje evangélico, e o produtor Jorge Cardoso, começou a reunir a galera do grupo Os Morenos. O trabalho logo obteve notoriedade através da música Marrom Bombom, na voz marcante de Alex. A canção foi o primeiro hit da banda. Alex se destacava nos discos e shows do conjunto através de sua voz reverenciada pelo público. Ficou conhecido como Al Jarreau do pagode. Com Os Morenos, Alex se destacou também como compositor de alguns hits. Por exemplo, a canção Franqueza, gravada pelo grupo Pixote.
Agora, Alex Alves começa um novo vôo em sua carreira. Seguindo como artista solo, Alex mostra todo seu ecletismo em seus shows. Ele passeia, não só pelo samba, mas por todos os ritmos. Cantar, ir aos jogos do Fluminense, seu time de coração e curtir a família e os filhos são satisfações do cantor e compositor que ainda tem como atividade, no Rio de Janeiro, a atuação no ramo de transportes, com táxis. É formado em jornalismo.