Se a mentira não nos vence
Nada nela nos conforta
É uma pedra que arrefece
No degrau da nossa porta
Fizeste a sós o teu luto
Na sombra do nevoeiro
Secaste a boca e o fruto
No teu rumor domingueiro
Traz o pão, tal como outrora
Abre o vinho sobre a mesa
Um amor que também chora
Não se perde na tristeza