Vaqueiro nordestino, destemido e valentão
Corria em seu cavalo pela noite no sertão
No céu porém a noite, ficou rubra no clarão
E viu passar no fogaréu
Um rebanho no céu
Correndo pelo céu
As rubras ferraduras, punham brasas pelo ar
Os touros como fogo, galopavam sem cessar
Atrás vinham vaqueiros como loucos a gritar
Vermelhos à queimar também
Galopando para o além
Seguindo para o além
Um dos vaqueiros ao passar gritou dizendo assim
Cuidado companheiro, tu irás para onde eu vim
Senão mudas de vida tu terás o mesmo fim
Querer pegar no fogaréu, um rebanho no céu
Correndo pelo céu
Vaqueiro nordestino, destemido e valentão
Corria em seu cavalo pela noite no sertão
No céu porém a noite, ficou rubra no clarão
E viu passar no fogaréu
Um rebanho no céu
Correndo pelo céu!
Seguindo para o além!