Eu vejo a vida como colcha de retalho
É amarelo, (é) encarnado, é (ou) azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da flor do imburana
Do a a z vem do gravatá do riachão
Descendo das capitanias, das confrarias
Dos homens édios, nasci vaca de presépio e desgarrei pra me salvar
Atropelando a hipocrisia, no dia a dia, do verso a verso
Já fui vaca de presépio e desgarrei pra me salvar