O homem tem matado
A sua fome
Às custas de animais
E de outros homens
O homem tem matado
A sua sede
Às custas de animais
E de muito verde
O homem tem mostrado
As suas garras
Nas matas, nas paredes,
Nas vidraças
O homem tem deixado
As suas marcas
No rosto das pessoas
Bem mais fracas
O homem não é livre
Como se anuncia por aí
O homem vive preso a leis
Que ele mesmo fez pra si