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Apanhei-te Cavaquinho

Ademilde Fonseca

Ainda me lembro,

Do meu tempo de criança,

Quando entrava numa dança,

Toda cheia de esperança,

De chinelinho e de trança,

Com Mané e o Zé da França,

Nunca tive na lembrança,

De rever esse chorinho.




E hoje ouvindo,

Neste choro a voz do pinho,

Relembrando o bom tempinho,

Da mamãe e do maninho,

Hoje sou ave sem ninho,

Sem família, sem carinho,

Mas sou bem feliz ouvindo,

O "Apanhei-te Cavaquinho"!




Hoje cantando o "Apanhei-te Cavaquinho",

Fico louca, fico quente,

Fico como um passarinho,

Sinto vontade de cantar a vida inteira,

Esta vida, eu levo de qualquer maneira,

Ouvindo a flauta, o cavaquinho e o violão,

Eu sinto que o meu coração,

Tem a cadência de um pandeiro,

Esqueço tudo e vou cantando com jeitinho,

Este chorinho,

Que é muito Brasileiro !




Hoje cantando o "Apanhei-te Cavaquinho",

Fico louca, fico quente,

Fico como um passarinho,

Sinto vontade de cantar a vida inteira,

Esta vida, eu levo de qualquer maneira,

Ouvindo a flauta, o cavaquinho e o violão,

Eu sinto que o meu coração,

Tem a cadência de um pandeiro,

Esqueço tudo e vou cantando com jeitinho,

Este chorinho,

Que é muito Brasileiro !...
(bis a 1ª e 2ª)

Composição: Ernesto Julio de Nazareth/Ubaldo Sciangula Mangione





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