Abílio Farias, cantor estilo brega-romântico, iniciou a carreira da década de 1960 na região norte do país.
Nascido em 1946, na capital da Zona Franca, Abílio é um dos poucos artistas que, independente de tocar em rádios, gravar discos anualmente, e da força de uma gravadora, tem seu nome defendido pelos amantes da música popular. Seu estilo musical segue o padrão imortalizado por Waldick Soriano, ou seja, canta o que o povo entende e gosta de ouvir.
Cantando como amador desde os 14 anos de idade, foi assim que ele descobriu que tinha um público fiel, resultado de suas apresentações na Rádio Baré. Abílio Farias já tinha um nome, quando foi levado para o Rio de Janeiro em 1977, para gravar o seu primeiro LP Abílio Farias, pela gravadora Tapecar. A mesma gravadora já tinha uma estrela que luzia no Norte e Nordeste, vendendo muitos discos e introduzindo para sempre, na história da música popular, um nome que provavelmente ficará para sempre., tratava-se de Bartô Galeno, cantor e compositor que a partir da segunda metade da década de 70, se estabeleceu no mercado fonográfico arregimentando um exercito de admiradores, e de cantores seguidores. Não foi por acaso que para o disco de Abílio Farias, a gravadora tenha recorrido ao talento e a fama de Bartô, participando do LP de Abílio com quatro composições: “Que Pena” (Bartô Galeno), “Vou Fechar o Cabaret” (Bartô Galeno e Abílio Farias), “Fica Comigo Esta Noite” (Bartô Galeno e Antonio Pires) e “É Muita Maldade” (Bartô Galeno).Em 1999,lançou, pela EMI Brazil, o CD "Abílio Farias - Revive o sucesso", com gravações como "Mulher difícil homem gosta"; "Que pena"; "Cabeça oca"; "O pijama e o chinelo" e "Vou fechar o cabaret".
A interpretação de Abílio na música Vou Fechar o Cabaret, foi o suficiente para a consagração como artista popular, até os dias de hoje a música permanece em catálogo como destaque de inúmeras coletâneas.Em 2006, lançou seu 13º CD com uma série de shows pelo Estado do Amazonas. Abílio entrou para a galeria dos cantores populares, se destacando dentre os respeitados e queridos do público nortista e nordestino.
Mesmo sem aparições na mídia, sua interpretação para as dezenas de sucesso que o povo conhece, fez dele um dos maiores representantes do gênero vulgarmente chamado de "brega". É verdade que não podemos compará-los com Roberto Carlos, por exemplo, mas a sua interpretação para a música “Negue” (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), popularizou ainda mais um hit que já havia estourado no Brasil na voz de Nelson Gonçalves e Maria Bethânia. O maior sucesso da carreira de Abílio ainda é "Mulher Difícil, Homem Gosta".
Em mais de 40 anos de carreira, gravou 8 LPs e 13 CDs