Biografia de Abdias Alves
Fã incondicional de Luiz Gonzaga e do Trio Nordestino, Abdias Alves deixou a fotografia de lado para se dedicar exclusivamente à música, encontrando no forró a fonte vital que tanto precisava para tocar a vida, consolidando a cada ano a carreira de artista.
No primeiro disco, Abdias Alves contou com a direção musical de duas feras do gênero: Eugênio Cerqueira e Zelito Miranda. Quando decidi encarar a carreira de forrozeiro diziam que eu estava ficando maluco, mas hoje, depois do sucesso do meu primeiro disco, confesso que acertei na decisão. O resultado vai está aí, neste quarto disco que chega para alegrar a todos que gostam do forró pé de serra, confessa.
No segundo CD (Bate Coxa), Abdias Alves deu continuidade ao trabalho autoral mantendo o baião, o xote e o arrasta-pé como matrizes essenciais de suas criações. O meu forró é o chamado pé de serra, onde a pegada, ou melhor, o ritmo, se concentra nos instrumentos básicos do gênero: a sanfona, a zabumba e o triângulo assegura. Nesse disco lançado em 2007, acrescenta, a fórmula foi e é o amor à música.
Com 14 forrós, todos de sua autoria, e texto de apresentação do radialista e historiador musical Perfilino Neto, o terceiro trabalho, Forró na caixa dos peitos, consolida a carreira iniciada em 2003, quando começou a cantar em festas pelo interior baiano.
Neste Quarto CD, como nos demais, todos os forrós são meus. São baiões, xotes e arrasta-pés que falam sobre a vida do nordestino e, sobretudo, do amor. Confesso que sou um forrozeiro apaixonado e nas minhas canções consigo passar um pouco deste sentimento que é combustível da vida, afirma.
Como música de trabalho do novo disco Abdias Alves deixa ao gosto do ouvinte. Para mim, todas as faixas podem ser consideradas carro-chefe, ficando ao gosto pessoal. A música é como filho, todas são especiais.