Por um espaço, forcei meu passo
Me dilui na multidão
Hoje não faço,mas ameaço
Cantar meu verso e fazer canção
Por uma forma transcendental
De se fazer poesia
Me converti em fantasia
Eu admiro teu gênio puro
De poetisa original
Tua palavra não é vazia
Me travessa feito um punhal
Teu verbo é pedra
É turmalina
De transparente cor cristalina
Quero nadar em suas retinas
Quero te dar meu alimento
Com minhas mamas de mãe divina
Vem pro me colo
Não tenhas medo
De descobrir que és menina
Vem contrair uma febre alta
Vem acender o dom do desejo
E desenhar a própria sina