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Biografia de 3rd And The Mortal

The 3rd and the Mortal é uma banda de doom metal da Noruega.

A banda inicia suas atividades em 1992, com Rune Hoemsnes, Finn Olav Holthe, Geir Nilssen, Trond Engum e Kari Rueslåtten , tendo como proposta fazer uma música única, etérea e sentimental, sendo uma das primeiras a seguir o estilo chamado de doom metal atmosférico.

Em 1993 lança seu primeiro EP, Sorrow contendo quatro faixas, sendo a primeira delas, Grevinnens Bønn, cantada em norueguês, e as restantes em inglês. No ano seguinte é gravado o primeiro álbum, Tears Laid in Earth, contendo onze faixas e seguindo o mesmo estilo do EP anterior. Os vocais, feitos por Kari são suaves e calmos, contrastando com trexos de guitarra pesada e distorcida. É um dos álbuns mais populares entre fãs de doom metal atmosférico. As primeiras produções renderam a banda um bom número de fãs por todo o mundo.

Após o lançamento de Tears Laid in Earth, Kari Rueslåtten deixa a banda para seguir caminho na música folk, sendo substituída na banda por Ann-Mari Edvardsen. Com a nova vocalista, é gravado um novo EP, Nightswan, lançado em 1995, que apresenta um estilo mais experimental que as produções anteriores. Os vocais de Ann-Mari são mais líricos e experimentais que os de Kari, as guitarras apresentam-se menos pesadas, efeitos sonoros novos são acrescidos as músicas. No ano seguinte, um novo álbum é lançado, Painting on Glass, ainda mais experimental que Nightswan. Algumas músicas apresentavam clara influência de jazz, e a distorção da guitarra aparecia agora em poucas músicas, e sempre em pequenos trechos. Painting on Glass talvez seja o álbum mais conhecido da banda.

A próxima produção foi lançada no ano de 1997, In This Room, o novo álbum seguia o mesmo estilo de seu anterior, com as influências de jazz e outros experimentos sonoros ficando ainda mais evidentes. Após gravado o álbum, Ann-Mari Edvardsen deixa a banda para prosseguir seus estudos musicais. O grupo segue sem vocalista.

Apenas em 2002 é lançado o novo álbum, Memoirs, diferente de todos os anteriores, apresentando-se totalmente experimental e demonstrando muita influência de trip hop. Os vocais são feitos por vocalistas escalados pela banda. Parte das músicas possuem vocais femininos, parte (mais da metade) vocais masculinos, ultilizados pela banda pela primeira vez desde seu surgimento. Após o lançamento de Memoirs, ainda é lançada uma compilação reunindo os Eps e outras raridades da banda e um álbum ao vivo, Project Bluebook, contendo músicas retiradas de turnês.