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220

2All

E eu num boombap bem bravo
Esses pivete eu dichavo

Quantas boca que eu não calo
A cada single que eu gravo?

Minha rima vem a cavalo
São 700 cavalos
Os pela-saco eu abalo
Os parça põe meu som no talo

E eu embalo, falo, canto em cima desse instrumental
Da licença que minhas crença eu depositei na 2all

Me juntei com mais uns loco
Com o mesmo objetivo
Não se contentam com pouco
Enquanto estiverem vivos

Que entraram nessa fita de corpo, alma, inteiro
Com a mesma vontade
Sem esperar muito dinheiro

O bom e velho boombap
Track que os moda não gosta
A geração que ama rap
Só ouve trap e fuma bosta

Tô buscando horizontes
Mas eu só lhes peço calma
Digitalizei meu trampo
Mas ainda canto com a alma

Ainda canto essa porra toda, de coração
E com a mesma vontade de quando escrevi ''chão''

E olha que eu tinha só 14 meu irmão
Hoje com 20 é o mesmo pique
E o dobro de dedicação, jão!

E hoje é o dobro da minha motivação
Troquei vulgo, troquei tudo
Mas mantive sempre a mesma emoção!

Minha cabeça tá no 220
Causando nos ouvintes mais que um curto-circuito
Minha cabeça tá no 220
Pra quem nunca botou fé nessa porra eu sinto muito

Minha cabeça tá no 220
Causando nos ouvintes mais que um curto-circuito
Minha cabeça tá no 220
Pra quem sempre botou fé nessa porra tamo junto!

É o trato que a gente tem
O contato que leva além

Com os de verdade do lado
Fazendo o que me faz bem

O sentimento que isso tem

Não dá pra escrever
Não dá pra descrever
Só dá pra eu fazer

Só dá pra escutar
Assim vai entender

Chega a arrepiar
O que eu tenho pra te dizer

Melhor continuar
Fazer o que tu tem que fazer

Porque se tu não ir lá
Quem é que vai por você?

Já desisti de cada coisa mano
Já comecei
Ja parei
Nem me encontrei
Fui continuando

Escrevi umas letra besta
Pra ver o que ia dando

E descobri que pra se encontrar
Cê tem que ir testando

Treinando
Procurando
Inovando
Com o que tu tem

Tinha uma caneta
Um caderno velho
E disposição no 100%

Nem se tiver
500 Degraus

Eu levito
Subo e chego mano
Só com rima de mil grau!

É pelo tanto que escrevi
Que treinei pra estar aqui
Histórias eu que construí
O tempo que eu investi

Esse é o trato que assinei
O contrato que aceitei
São os fatos não relatos
Pra estar onde eu cheguei

Noite frenética, buscando nova métrica
Rimas que os manos julgam épicas
São réplicas pra geração sintética
Criticam melodia doce
O meu trato é sem pose pra essa
Geração diabética

Composição: Eduardo Duzz / Marcelo Scoppey





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