Biografia de Michel Polnareff
Sua mãe Simone Lane era dançarina, e o pai Leib Polnareff trabalhava com Édith Piaf.
Michel aprendeu a tocar piano com 5 anos de idade, e foi um bom estudante na area da música.
A canção “Love Me Please Love Me”, alcançou um grande sucesso nos anos 60.
Em 1965, Polnareff ganhou o Disco prêmio Revue de Paris. Esta vitória, deixar ele gravar um disco em Barclay, mas como parte da contracultura recusou esta oportunidade. Foi Lucien Morisse, então diretor da Europa 1, que o fez assinar com a AZ. Seu primeiro disco, La Poupée qui Fait Non (1966), foi um sucesso inesperado.
Seu novo estilo musical e de imagem atípicos Polnareff, atravessou fronteiras. Durante este período, ele realizou concertos em Bruxelas para uma semana compartilhando o palco com Jeff Beck, Hensill Luc e O Klan (Mod Freakbeat Psych Garage).
Polnareff também brincou com a sua imagem: óculos escuros, calças de fantasia, e provocações ambíguas. Sua canção "L'amour avec toi" não podia ser tocada antes das 10 horas, porque era considerada
"pornográfico" (mesmo que a música seja muito leve para os padrões de hoje).
A tragédia o atingiu em setembro de 1970, quando seu amigo Lucien Morisse cometeu suicídio.
Em 1972, em um cartaz promocional Michel mostrou as nádegas nuas. Embora o escândalo beneficiou-o comercialmente, trouxe a censura e ações judiciais.
Durante uma turnê mundial, soube que Bernard Seneau, o seu gerente, havia fugido com o dinheiro dele, 'quebrando-o'. Incapaz de pagar suas dívidas, e esmagado pela morte de sua mãe, ele deixou a França e foi para os Estados Unidos, onde viveu uma vida anônima.
Então, em 1975, sua canção "para hoje à noite Jesus" alcançou a Billboard americana. Ele também criou a trilha sonora do drama Lipstick (1976), estrelado pela modelo americana Margaux Hemingway e sua irmã Mariel.
Mas seu sucesso nos Estados Unidos era tão grande como na França. Além disso, Polnareff havia deixado para trás seus colegas músicos e a comunidade musical.
Ele descobriu a paixão por computadores. A turnê, em 1975, levou a Bélgica (ele não foi autorizado a retornar à França), onde milhares de fãs francês foram vê-lo.
Seu exílio forçado não o impediu de compor, e seus álbuns tiveram sucessos diferentes. Mas foi "Bulles" em 1981 que revelou que a França não tinha esquecido dele.
Polnareff fez um retorno surpresa a França em 1989. Sem qualquer promoção, "Goodbye Marylou" invadiu as ondas e se tornou um hit. Por um ano e meio, Polnareff ficou trancado no Royal Monceau, em Paris e, cercado por amigos e álcool, gravando Kama Sutra, com Mike Oldfield acrescentando algumas partes de guitarra.
Este álbum foi lançado em fevereiro de 1990 e marcou a volta do verdadeiro Polnareff. No entanto, havia rumores sobre sua saúde, e em 1994 ele decidiu fazer uma cirurgia de catarata, pois estava quase cego.
Em 1995, retornou aos Estados Unidos para criar seu famoso álbum Live at the Roxy. Para assinalar esta ocasião, o canal Canal + dedicado uma especial para ele, intitulado "À la Recherche de Polnareff" ("Em Busca da Polnareff"), em que ele apareceu em uniforme militar (donde o seu apelido recente "O Almirante") e foi entrevistado por Michel Denisot. Isto foi seguido por um mini-concerto acústico no meio do deserto da Califórnia.
Após a atenção da mídia, em 1995-96, Polareff poderia ter reiniciado a sua carreira como se nada tivesse acontecido. No entanto, os fãs ainda aguardam, após mais de dez anos, um álbum que pode nunca chegar. No entanto, algumas de suas primeiras músicas estão se tornando cada vez mais populares, como "La Poupée qui fait non" por Mylène Farmer e Khaled (1996), e "On Ira Tous au Paradis", que se tornou a canção tema do Restaurants du Coeur, em 1998. His 1977 Lettre à França alcançou um novo sucesso, em 2004, após a sua inclusão na versão em francês do concurso de talentos Star Academy.
Ele tem um xará na Jean Pierre Polnareff, um personagem da série JoJo's Bizarre Adventure manga.
Em 22 de novembro 2004, e novamente em 18 de dezembro 2005, França 3 transmitido um documentário de uma hora e meia, intitulado "Michel Polnareff revelado". Inclui imagens de arquivos raros misturado com entrevistas com personalidades mediáticas como Marc-Olivier Fogiel, Jacques Séguéla, Jean-Luc Lahaye e Frédéric Beigbeder explicando aos telespectadores o que Michel Polnareff representou para eles e para a França.
Polnareff também revelou que ele estava trabalhando em um novo álbum. Em 12 de maio 2006, Michel Polnareff anunciou que ele estaria dando uma série de concertos entre 2 de março e 14 de março 2007. As vendas de ingressos subiram rapidamente, mostrando que Polnareff não perdeu seu brilho. No Dia da Bastilha, 2007, Polnareff deu um concerto gratuito.