Filho do violonista e cantor amador Diogo Feliciano Pinto e de Maria Madureira Pinto. Teve quatro irmãos. Começou a aprender a ler e escrever com sua tia Irene aos três anos de idade, e aos seis entrou para a Escola Pública de Bom Jardim, onde concluiu o curso primário. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1927, indo residir com seu tio materno, Luís Madureira Pinto. Em 1928, matriculou-se no Ginásio São Bento, no mesmo ano em que Noel Rosa ali concluía seu curso ginasial, terminando o curso em 1933.
Escreveu sua primeira composição "Ilka", aos 11 anos de idade, dedicada a uma namorada. Com 13 anos, passou a freqüentar aos domingos a Rádio Philips, tornando-se grande admirador de Sílvio Caldas. Em 1934 foi aprovado no vestibular para Direito, não tendo concluído o curso.
Dedicou-se ao Jornalismo, trabalhando inicialmente no jornal "Avante", onde teve como secretário o letrista Jorge Faraj. Trabalhou, posteriormente, em "A pátria", "A nação", fundou "O mundo", "A nota", e trabalhou nas sucursais das "Folhas" da Manhã e da Noite de São Paulo.
Em 1943, abandonou o Jornalismo, empregando-se no comércio, com um convite para ser gerente da Casa Waldeck. Ali, teve como companheiros os então vendedores Haroldo Lobo e Milton de Oliveira. Deixou o emprego em 1945, para dedicar-se, exclusivamente, à carreira artística. Em 1946, fundou com um grupo de compositores a Sbacem, Sociedade Brasileira de Autores, Compositores, e Escritores de Música.
Em 1951, devido a seu conhecimento com Getúlio Vargas, foi nomeado censor do Departamento Federal de Segurança Pública, cargo que manteve pelo resto de sua vida. Em 1957, foi presidente do conselho deliberativo da Sbacem, sendo eleito em 1959, conselheiro vitalício e um ano mais tarde, presidente da entidade, tendo sido reeleito em 1962 e 1964. Em 1959, casou-se com Zaíra Ferreira.